quinta-feira, 11 de julho de 2013

Nucleação urbana do município de Torres.

O município de Torres é uma das mais antigas unidades administrativas que compõem o litoral setentrional do Rio Grande do Sul. Conforme Ruschel ( 2004 p. 464-65), nossa cidade teria duas datas de emancipação:

> Dia 21 de maio de 1878 (Brasil Império).

> Dia 23 de janeiro de 1890
( Brasil República) 




Acervo Arquivo Histórico de Torres / Casa de Cultura

Manoel Ferreira Porto







Manoel Ferreira Porto  pede autorização ao Império para construir uma casa, 1816.




Acervo do Arquivo Histórico do Rio Grande do sul, requerimento Nº 119/Maço 019.

 Casa titulada nº 1 de Torres 






Correspondência escrita por  Manoel Ferreira Porto, relatando sobre uma embarcação que navegava pelas margens de Torres, 22 de janeiro de 1814.

Acervo do Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, lata 45 - maço 05. 




  • Reconhecido como fundador de Torres, militar de carreira, filho de pai português e mãe fluminense, que no alvorecer do século XIX aqui se instalou para comandar um pequeno regimento militar. 
  • Ao se fixar em Torres, vislumbrou a possibilidade de que a partir do ponto onde ele havia se fixado e iniciado a construção de uma residência para acomodar a sua esposa e a sua prole, uma promissora cidade pudesse florescer.
  • Por volta de 1816, ao hospedar o bispo Dom José Caetano da Silva Coutinho, conseguiu junto ao mesmo e ao governador da província, autorização para a construção de nossa Igreja.
  
  Igreja Matriz São Domingos
       “A igreja foi inaugurada em 1824, a mesma igreja que hoje está lá, (...)” dizeres de José Krás Selau (1992 p.13). Aos poucos pequenas casas começavam a “brotar” em torno da casa do militar, do templo religioso e da fortificação militar. Em 1837, quando foi elevada à condição de freguesia, nosso município dava um importante salto rumo ao progresso.



Orçamento de reforma da Igreja Matriz São Domingos das Torres, 9 de abril 1855.
Acervo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul,AR 11 - maço 23/Clero Católico - Paróquias.





Cemitério Morro do Farol de Torres

Correspondência resposta ao ofício destinado para o presidente da província Francisco Assis Pereira Rocha, referente a construção do Cemitério na Freguesia das Torres, no qual da referência ao orçamento do portão da entrada do cemitério, resolvendo o projeto do mesmo em madeira, concluindo ser mais barato por não ter alguém na Freguesia que podesse confeccionar o portão utilizando o ferro.
A correspondência coloca também que as catacumbas são "plantas" para o futuro, no aguardo de donativos para o mesmo pelos habitantes da freguesia. 

Correspondência de 12 de maio de 1862.

Membros da comissão:
Ricardo Ferreira Porto;
Joaquim Ferreira Porto;
Caetano Carlos Gründler;
Caetano Ferreira Porto.


Acervo Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul,AR 11 - maço 23/Clero Católico - Paróquias


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